O nosso CEO e Founder, Walid Makdesi, participou do podcast da uMode que foi ao ar na quinta-feira (26/05) para falar sobre “A Cultura do Digital na Moda”, cases de sucesso de clientes e também contou como surgiu a Vesti e sua trajetória no setor de vestuário que teve início na década de 1990.
Um dos assuntos abordados são as inúmeras transformações que o mercado da moda passou nos últimos tempos, sendo uma delas, a união com a tecnologia. Esta evolução abriu os horizontes para trazer mais soluções, inovações e praticidade para quem trabalha neste ramo, principalmente para quem trabalha com confecção.
A pandemia trouxe desafios para o setor da moda, como por exemplo, investir com força no digital para obter resultados e gerar mais vendas online.
Em um trecho do bate-papo, Walid revela que em 2002 ele participou de um projeto de ERP e SAS (Statistical Analysis System), com o sistema “Virtual Age” (atualmente se chama Totvs), o pioneiro no Brasil, implementado no comércio de moda atacado no Brás. “As fábricas aqui no Centro de São Paulo geralmente não tem um ponto só, elas têm fábricas e lojas. Então, qual era o objetivo: ligar todas as matrizes e filiais tudo online” disse Walid.
Através da dificuldade que ele encontrou no comércio de confecções com em relação a falta de tecnologia nos anos 2000, pois somente os bancos tinham acesso a internet, Walid e seu sócio da época abriram uma Telecom em parceria com a EletroPaulo (atualmente, Enel), que no qual, implementaram fibra ótica no Brás, Bom Retiro e região com 2 mil clientes na época.
Como surgiu a Vesti?
Após tirar alguns anos sabáticos, ao retornar para São Paulo, Walid pensou em criar uma empresa voltada para confecção. “Preciso fazer alguma coisa para o setor de vestuário, que seja duradoura e que cause impacto no setor” disse.
Por meio dessa dificuldade no mercado de confecção e uma pesquisa feita entre amigos do mesmo setor, foi descoberto que a parte de vendas era um incômodo, pois não tinha retorno dos clientes. Porém, o que estava salvando o negócio era o WhatsApp.
Em 2015 nasceu a Vesti, que foi criada com o objetivo de ajudar a acelerar as vendas na moda atacado através do WhatsApp.
Walid explica que a Vesti é uma plataforma que disponibiliza os produtos das confecções para vários canais. “Hoje também conectamos as marcas com os marketplaces” disse.
O mercado de vestuário é o segundo maior empregador no Brasil. Segundo Walid, o propósito da Vesti é fortalecer 1 milhão de empreendedores de moda no país. As regiões do Brás e Bom Retiro são os principais polos de moda atacado, com números expressivos de empresas fabricantes e com centenas de confecções utilizando a Vesti.
Ao longo dos anos, novas estratégias e sistemas de tecnologia foram desenvolvidos para auxiliar e impulsionar o mercado de moda, principalmente no pós-pandemia, algo que entrou em discussão desde 2021.
Com isso, vários termos surgiram no mercado (inclusive muitos foram citados no podcast), como: PLM, ERP e PIM, por exemplo. Não sabe o que significa cada um? A gente te ajuda! Separamos um glossário para te ajudar a entender melhor o que significa cada sigla:
PLM
O termo PLM significa “Product Lifecycle Management”, em português “Gerenciamento de Ciclo de Vida do Produto”, é basicamente um software que faz o acompanhamento da etapa de prototipagem das empresas, auxiliando na digitalização da criação dos protótipos, moodboards, gerenciamento, fichas técnicas e mapas de coleção.
ERP
O ERP (Enterprise Resource Planning) é um software que dá suporte que oferece diversas ferramentas de gestão para administrar uma empresa.
PIM
O Product Information Management, em português Gestão de Dados do Produto, é um software utilizado na área de vendas e marketing, que ajuda a armazenamento de dados técnicos e arquivos de mídia, e também auxilia na atualização de catálogos de vendas.
Confira o podcast da uMode com mais detalhes sobre o mercado digital na moda:
